Montevidéu, 16 de junho de 2015.
A Presidência do Parlamento do MERCOSUL, frente aos atos de violência que se registraram em diversas regiões do Equador, durante os primeiros dias do mês de junho do presente ano, onde um grupo de manifestantes pretenderam infrutuosamente gerar caos, desestabilização e violência chamando ao derrocamento do governo constitucional da República do Equador, com o argumento de rejeitar a Lei de Redistribuição das Riquezas, uma lei impulsionada pelo Presidente Rafael Correa e seu partido Aliança País, que busca redistribuir a riqueza entre todos os seus cidadãos equatorianos, expressa seu mais enérgico e categórico rechaço ante estas ações, que tem criado instabilidade, auspiciando um ambiente desestabilizador, representando esta situação uma ameaça para a paz e a estabilidade democrática deste país sul-americano.
Neste contexto, faz um chamado a estes setores políticos da extrema direita equatoriana e às elites dos grandes meios de comunicação que tem sentido afetados seus interesses, a respeitar a institucionalidade democrática e as decisões soberanas do governo equatoriano dirigido por seu Presidente constitucional Rafael Correa e a Revolução Cidadã, impulsionado por este governo, eleito democraticamente com mais de 57% de apoio popular.
Assim também, a Presidência do Parlamento do MERCOSUL, se une ao pronunciamento do Presidente do Estado Plurinacional da Bolívia, Evo Morales e do Secretario Geral da União das Nações Sul-Americanas (UNASUL), Doutor Ernesto Samper, quem condenou esta nova agressão e ações desestabilizadoras contra o governo e o povo equatoriano, expressando que a UNASUL se oporá firmemente aos atos de violência que tem se produzido recentemente, considerando que ditas manifestações não representam a totalidade do povo equatoriano.
Finalmente, se insta à comunidade internacional, aos povos do mundo e aos parlamentos nacionais e internacionais da nossa região, a condenar e rechaçar estas práticas que atentam contra a estabilidade democrática na República do Equador, sua integridade territorial e soberania, e são contrarias aos Princípios do Direito Internacional consagrados na Carta das Nações Unidas, nas declarações políticas da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), nos documentos constitutivos da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) e do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), entre outros.
Parlamentar
Saúl Ortega Campos
Presidente Parlamento do MERCOSUL