“No âmbito de suas competências protocolares, a Presidencia da Delegação do Paraguai no Parlamento do Mercosul, respeitosamente recomenda aos Executivos nacionais para que instruam aos seus respectivos expoentes no Conselho Mercado Comum (CMC) para que em breve acertem uma data definitiva de realização da Cúpula de Caracas, tomando em conta que o traspasso da Presidencia Pro Témpore do grupo deveria ter acontecido no fim de 2013 nessa capital venezuelana, e a suspensão do importante ato regulamentar é um fato insólito nos anais do coletivo sul-americano”, sustenta González Núñez.
Ele complementa dizendo que além de tudo estão na pasta vários assuntos de notória importância e transcendência que requerem da diligente atenção do pleno do CMC, entre eles, as estancadas negociações com a União Europeia (UE), a tempestuosa crise venezuelana e a retomada do interrompido processo de aperfeiçoamento gradual do regime tarifário. “Itens que exigem resoluções expeditivas, ou nossa sociedade de nações permanecerá em estado de desordem institucional que, para dizer a verdade, está aflita desde aquela desventurada Cúpula de Mendoza, em Argentina”, expressa o parlamentar.
“O dilatado letargo institucional atrapalha sensivelmente ao Mercosul em relação a seus homólogos da América e do mundo. Acreditamos que os líderes possuem a suficiente lucidez para apreciá-lo na sua justa magnitude e proceder em consequência. Provavelmente os temas centrais pendentes causem conflitos, sejam complexos e extenuantes. Ninguém discute isso. Mas, ocultar ou omitir as dificuldades evitando abordá-las com sinceridade de propósitos só redundará na despersonalização da comunidade. De aqui em diante, nenhum pretexto trivial será válido para seguir imobilizando nosso organismo multilateral”, conclui o membro do Parlasul.
Fonte: Senado Paraguai