A mesma estava composta pelo Presidente, Parlamentar Ruperto Godoy da Argentina, o Parlamentar Carlos Varela do Uruguai, Parlamentar Federico Quintana e o Parlamentar Zacarías Cárdenas, ambos últimos do Paraguai.
No domingo, dia 3 de outubro de 2010, a Missão se apresentou no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais e a partir de ali recorreu os diversos pontos estabelecidos no Estado para poder assim verificar as condições da votação que se realizava.
Em seu relatório final ponderam como muito positivo todo o processo, no qual não se registraram incidentes de nenhum tipo. No relatório também valoram como muito importante e efetivo o voto eletrônico implementado a vários anos no Brasil, e que todos estes elementos dão ao processo uma claridade e agilidade quase inigualáveis na região.
A Missão fala muito favoravelmente dos altos índices de participação cidadã, o qual esteve por em cima da média estatística dos outros países latino-americanos.
História do processo de informatização do voto
Naquilo que compete a historia deste processo, a informatização teve começo em 1986, quando se realizou o recadastramento de cerca de 70 milhões de eleitores.
Em 1995, se iniciaram os trabalhos de informatização do voto. Uma comissão formada por consultores e técnicos do TSE criou o protótipo da urna eletrônica, a qual foi desenvolvida no Brasil para que a utilizassem um terço dos eleitores nas eleições de 1996. Nas eleições de 1998, votaram eletronicamente dois terços do eleitorado.
Finalmente, no ano 2000 todo o eleitorado votou através da urna eletrônica.
O voto eletrônico foi criado para impossibilitar as fraudes. É um processo genuinamente brasileiro, cujo hardware e software foram desenvolvidos pelo TSE, em observância da legislação nacional e tomando como referências as idéias de perpetuidade, segurança, facilidades logísticas, autonomia, custo reduzido e estandarização.