Agência PARLASUL (17/01/2024). Durante a última XCVIII Sessão Ordinária do Parlamento do MERCOSUL (PARLASUL), realizada em Montevidéu, Uruguai, o parlamentar brasileiro Arlindo Chinaglia foi eleito Presidente do organismo para o período de 2025. Com uma ampla trajetória política e institucional, Chinaglia reassume a liderança do PARLASUL, cargo que ocupou anteriormente entre 2017 e 2018.
Formado em Medicina, com especialização em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP) e residência em Radiodiagnóstico no IAMSPE, Chinaglia é reconhecido por sua vasta experiência nos âmbitos político e sindical. Atualmente, está em seu oitavo mandato consecutivo como Deputado Federal no Brasil. Na Câmara dos Deputados, exerceu papéis de destaque, ao presidir a Casa entre 2007 e 2009, além de atuar como líder nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
No campo sindical, Chinaglia foi presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em São Paulo (1988-1990) e do Sindicato dos Médicos do Estado de São Paulo (1984-1990). Além disso, atuou como Secretário de Subprefeituras durante a gestão de Marta Suplicy na Prefeitura de São Paulo, implementando um modelo inovador de descentralização administrativa na cidade.
Chinaglia assume a Presidência do Parlamento do MERCOSUL com o compromisso de fortalecer a integração regional e avançar na agenda política e legislativa do bloco. Durante seu primeiro mandato, liderou iniciativas voltadas à defesa dos direitos sociais, à cooperação econômica e à consolidação da democracia na região.
Em seu discurso na última plenária, o parlamentar afirmou: “Quero agradecer a confiança da bancada brasileira por esta eleição. É assim, com esforço e trabalho, que faremos do PARLASUL o que ele deve ser. O PARLASUL deve ser um instrumento eficaz para fortalecer os vínculos entre nossos povos, promovendo a democracia, os direitos humanos e o desenvolvimento econômico com justiça social”, destacou Chinaglia.
Com essa eleição, o PARLASUL segue se consolidando como um fórum essencial para a integração regional, sob a liderança de uma figura experiente e com visão estratégica. Chinaglia enfrentará desafios como o fortalecimento da cooperação entre os países, a adaptação às mudanças globais (incluindo a transição sustentável e acordos internacionais) e a promoção da governança democrática na região.