Agência PARLASUL (06/12/2023). Nesta quarta-feira (06), o Vice-Presidente do Parlamento do MERCOSUL (PARLASUL), Parlamentar brasileiro Arlindo Chinaglia, acompanhado pelo Chefe da delegação Brasileira no PARLASUL, Parlamentar Nelsinho Trad, participou da LXIII Reunião Ordinária do Conselho do Mercado Comum (CMC), no Rio de Janeiro, Brasil.
Da mesma forma, os Ministros das Relações Exteriores, sob a coordenação do Ministro Mauro Vieira (Brasil), debateram o relatório da PPT Brasil, juntamente com o Ministro Rubén Ramírez Lezcano (Paraguai), o Ministro Omar Paganini (Uruguai) e a Secretária de Relações Econômicas Internacionais, Cecilia Todesca Bocco (Argentina).
Após as intervenções dos Ministros do bloco e de outras autoridades, o Vice-Presidente do PARLASUL, Arlindo Chinaglia, afirmou que “o MERCOSUL, criado há mais de 30 anos, tem se mostrado uma plataforma vital para a integração e o desenvolvimento econômico, social e político de nossos países. No entanto, enfrentamos desafios para aproveitar plenamente seu potencial. Somos o quinto bloco econômico do mundo e possuímos um enorme potencial em áreas tão vitais como alimentação, meio ambiente e cultura.”
Ele destacou a enorme importância do fortalecimento e posicionamento presente e futuro do bloco regional: “É necessário mudar a relação de dependência de nossos países frente ao mundo desenvolvido. Novos blocos estão surgindo. Destaca-se, sobremaneira, os BRICS que devem ser fortalecidos. E o MERCOSUL é o que nos permite, neste momento, negociar o acordo com a União Europeia de forma equilibrada. O recente acordo com Singapura mostra que é possível.”
O Vice-Presidente Chinaglia encerrou sua intervenção ressaltando a necessidade de dar maior importância ao PARLASUL e posicionar suas atribuições de forma a maximizar seu valor: “Neste semestre, depois de mais de uma década, foi retomado o diálogo entre os órgãos decisórios do bloco e o PARLASUL. Entretanto, é preciso destacar o papel que cumpre hoje o PARLASUL. As competências deste Parlamento devem ser ampliadas ou reconsideradas.”
Para Chinaglia, é necessário analisar o resultado do trabalho do PARLASUL e destacou que "esta concepção do PARLASUL não nos satisfaz. Queremos e podemos fazer mais, mas para isso, propomos que este Conselho assuma a tarefa que lhe corresponde. De nossa parte, queremos colaborar para que essa mudança aconteça."
Também estiveram presentes os Representantes Permanentes do MERCOSUL, do Fórum Empresarial do MERCOSUL, autoridades do Instituto de Políticas Públicas do MERCOSUL e do Instituto Social do MERCOSUL.