Eleições no Equador: Observatório da Democracia se reúne com Missão Eleitoral da União Europeia

Agência PARLASUL (03/02/2021). No próximo domingo, 7 de fevereiro, serão realizadas eleições gerais no Equador e o Parlamento do MERCOSUL participará das eleições com uma Missão de Observação Eleitoral que começou no início de janeiro.

Hoje (03), os membros do Observatório da Democracia realizaram uma reunião com a Missão de Especialistas Eleitorais da União Européia (UE). O encontro teve como objetivo o intercâmbio de informações e experiências sobre observação eleitoral.

O Parlamentar argentino Mario Metaza disse que "a presença internacional proporciona o que queremos, que é transparência. Independentemente dos diferentes pensamentos daqueles que integram esta missão, nosso papel institucional como membros do Observatório da Democracia do Parlamento do MERCOSUL, é planejar e proporcionar transparência aos diversos processos eleitorais na região, considerando que algumas democracias estão bastante enfraquecidas".

Participaram da reunião os Parlamentares Mario Metaza e Pablo Vilas (Argentina), Ana Merelis Genaro (Bolívia), José Manuel Torres (Paraguai), Bettiana Diaz (Uruguai), assim como Idoia Aranceta (chefe de missão), Silvia de Félix y Alexander Gray do grupo de especialistas eleitorais da União Europeia.

Reunião com o Parlamento Andino

Mais tarde, foi realizada uma reunião com o Presidente do Parlamento Andino, o Parlamentar Adolfo Mendoza Leigue. Representantes de ambos Parlamentos Regionais concordaram sobre a importância da pluralidade política em atividades como estas, como observado nesta ocasião. As duas instituições também concordaram em coordenar uma nova reunião antes do dia das eleições, a fim de apresentar seus relatórios pós-eleitorais. Os Parlamentares andinos e do MERCOSUL também refletiram sobre a necessidade de coordenar ações conjuntas de observação eleitoral para as próximas eleições no Peru e no Chile.

Os membros da Missão Eleitoral do PARLASUL também se reuniram hoje (3) com representantes do Tribunal do Eleitoral, do Conselho Nacional Eleitoral, da Defensoria Pública e da Fundação Cidadania e Desenvolvimento.

Eleições gerais no Equador

Nessas eleições, mais de 13 milhões de equatorianos poderão ir às urnas para eleger o Presidente/a e Vice-Presidente/a da República (mandato de quatro anos), 137 membros da Assembléia: 15 nacionais, 116 provinciais e 6 do exterior (mandato de quatro anos), e 5 parlamentares andinos (mandato de cinco anos).

Para ganhar a presidência e a vice-presidência no primeiro turno, os dois candidatos devem obter a metade mais um dos votos ou 40% dos votos e uma diferença de dez pontos percentuais em relação ao segundo mais votado. Se isto não acontecer, uma segunda rodada será realizada em 11 de abril de 2021. Os eleitos tomarão posse em 24 de maio de 2021.