Agência PARLASUL (20/06/2019). Legisladores da América do Sul conformaram, em Montevidéu, a primeira Frente Parlamentar contra a Fome e a má-nutrição do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL).
Trata-se de uma bancada legislativa de ordem voluntário e plural que operará no Parlamento do MERCOSUL (PARLASUL), Assembleia parlamentar regional na que Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Venezuela e Bolívia têm representação.
“Para dar sustentabilidade a esta frente contra a fome, buscamos ter um convênio com a FAO, ademais de acertar um cronograma de trabalho conjunto”, asseverou o Presidente do PARLASUL, Parlamentar Daniel Caggiani (Uruguai).
A iniciativa sobre a conformação de uma Frente no PARLASUL surgiu durante a Primeira Cúpula Parlamentar Mundial contra a má-nutrição, celebrada em 2018 nas Cortes Gerais da Espanha, a fim de promover ações para o cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 2: Fome Zero na região.
“Para nós é uma honra contar com o apoio de parlamentos regionais como o PARLASUL e ver que os compromissos da cúpula estão se fazendo realidade”, publicou Jairo Flores, Coordenador Regional da Frente Parlamentar contra a Fome da América Latina e o Caribe, em sua conta de Twitter.
Luis Lobo, Oficial Técnico do Programa Espanha/FAO, na qual apoia a conformação e desenvolvimento de Frentes, precisou que “é de suma importância que a bandeira de luta contra a fome se posicione nos Parlamentos já que estes podem assegurar orçamentos adequados e liderar processos de fiscalização”.
Com a criação de sua frente contra a fome, o PARLASUL se une aos mais de 20 congressos e assembleias nacionais e regionais que já contam com esta figura legislativa apoiada pela FAO, a Cooperação Espanhola, a Agência Mexicana de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AMEXCID) e o Parlamento Latino-americano e Caribenho (PARLATINO).
O impacto das Frentes
As Frentes Parlamentares contra a Fome contam com mais de 500 legisladores associados, que se agrupam de forma plural e voluntária, em Parlamentos subnacionais, nacionais, sub-regionais e regionais.
Desde 2009, tem promovido mais de 20 leis sobre segurança alimentar e nutricional, sistemas alimentares sustentáveis, agricultura familiar, etiquetado de alimentos, entre outros temas.
Fonte: Oficina de Imprensa da FAO
