Venezuela realiza eleições presidenciais no próximo domingo (20)

Agência PARLASUL (17/05/2018). Neste domingo, 20 de maio, serão realizadas as eleições presidenciais para o período 2019-2025, e a eleição dos membros dos Conselhos Legislativos Estaduais da Venezuela.

Um total 20.374.829 venezuelanos residentes no país e outros 107.284 que vivem no exterior têm direito a exercer o seu direito de voto em 14.638 mesas de voto e 34.143 assembleias de voto distribuídas por todo o país, de acordo com o Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

No Acompanhamento Eleitoral Internacional participarão autoridades de Antígua e Barbuda, Bolívia, Cuba e Rússia, o Conselho de Peritos Eleitorais da América Latina (CEELA) e da União Africana, que "manifestaram o seu apoio para a convocatória."

Organizações Internacionais como o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a União Europeia, a Organização dos Estados Americanos, o Grupo de Lima, questionaram estas eleições e países como Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Panamá, Peru e Estados Unidos rejeitaram o pleito "por sua falta de transparência e garantias eleitorais". Em sua última reunião, o Observatório da Democracia do Parlamento do MERCOSUL não alcançou consenso entre seus membros para participar como observadores nesta disputa eleitoral.

Organizações não governamentais venezuelanas, como o Fórum Penal Venezuelano, Súmate, Voto Jovem, Observatório Eleitoral Venezuelano (OEV) e a Rede Eleitoral Cidadã denunciaram irregularidades na convocatória, "o processo eleitoral tem muitas irregularidades que começaram a partir do momento em que se convocou até agora: na determinação das datas, no registro, com os políticos inabilitados e cartões de partidos anulados", disse Ignacio Avalos, diretor do OEV.

Entre os candidatos presidenciais, disputam Nicolas Maduro - Gran Polo Patriótico Simón Bolívar (GPPSB), mais conhecido como o Grande Polo Patriótico (GPP); Henri Falcón - Avanzada Progresista, um partido político de centro-esquerda venezuelano fundado em 2012; Javier Bertucci - El Cambio; e Reinaldo Quijada - Unidad Política Popular.