Agência PARLASUL (27/11/2017). Nesta segunda-feira, 27 de novembro, membros do Comitê de Infraestrutura, Transportes, Energia, Agricultura, Pecuária e Pesca do Parlamento do MERCOSUL reuniram-se com as autoridades responsáveis pelo Porto de Montevidéu para conhecer a situação dos contêineres paraguaios.
Participaram do diálogo a Parlamentar paraguaia Mirtha Palacios, Presidente da Comissão, acompanhada pelo Parlamentar paraguaio Zacarías Vera Cárdenas, pela Parlamentar uruguaia Patricia Ayala, pelo Presidente da Administração Nacional de Portos (ANP) do Uruguai, Alberto Díaz e pelo Vice-presidente, Juan José Domínguez.
Durante a reunião, o Presidente da Administração Nacional de Portos (ANP) Alberto Díaz explicou à Comissão que é necessário prestar atenção à forma como os contratos foram feitos com o Paraguai, devido ao alcance que o setor privado possui no porto, destacando que seria muito mais rápido se o Paraguai trabalhasse com operadores habilitados pela ANP.
Do mesmo modo comentou que hoje em dia os navios paraguaios estão na mesma categoria dos barcos uruguaios; o preço do combustível é igual ao da frota uruguaia, e a ANP está tomando conta dos caminhões que transportam as cargas de um lado para o outro no porto. "Estamos conscientes de que o Paraguai foi prejudicado, mas o Uruguai está ajudando o Paraguai a sair desta questão", concluiu Alberto Díaz.
Durante o percurso das instalações do Porto de Montevidéu, Juan José Domínguez, Vice-presidente da ANP, indicou que "o problema não é geográfico, é logístico (...) a solução não é passar a carga para Buenos Aires, temos um compromisso e fazemos todos os esforços possíveis para resolver este problema em longo prazo", para que a situação dos contêineres paraguaios seja resolvida.
Por outro lado, a Parlamentar paraguaia Mirtha Palacios explicou no final do passeio pelo Porto de Montevidéu que este encontro é um avanço muito importante, no entanto "se faz necessário seguir acompanhando". Esta temática faz parte da agenda de trabalho da Comissão de Infraestrutura, pelo que a Presidente da Comissão declarou que se manterão pendentes desta situação "porque é um tema de importância nacional e que também pode afetar outros países do bloco”, concluiu a Presidente da Comissão.
