Comissão de Saúde do PARLASUL propõe protocolo que permitirá identificar e caracterizar a difusão do Zika nos países do bloco

Esta segunda-feira, 14 de março, técnicos em saúde dos Países Membros do MERCOSUL se reuniram com a Comissão de Desenvolvimento Regional Sustentável, Ordenamento, Territorial, Moradia, Saúde, Meio Ambiente e Turismo no Salão dos Presidentes no Edifício MERCOSUL.
Esta reunião se realizou com a finalidade de estabelecer um Plano de Prevenção e Combate às Enfermidades Transmitidas pelo Mosquito AEDES AEGYPTI na Região do MERCOSUL. A mesma esteve presidida pelo Presidente do PARLASUL, Jorge Taiana quem pronunciou as palavras de início da reunião.
O Parlamentar brasileiro Wherles Rocha, Presidente da Comissão, apontou a que se devem assumir as diferenças e discussões, para que com mais diálogo se chegue a um entendimento, com o qual o PARLASUL contribuirá na luta deste mal.
Por sua parte Arlindo Chinaglia, Vice-presidente da Delegação do Brasil expressou, ¨somente a ação do Estado não é suficiente para conter a epidemia, é necessário também é necessário involucrar à população. ¨Este é um espaço para compartir experiências e ter um plano de trabalho comum¨, apontou Chinaglia.
Os Parlamentares argentinos Julia Perié, Cecilia Britto e Alejandro Karlen também participaram na Comissão na que destacou o fato de que este será o Primeiro Protocolo que terá a região nesta temática. A Parlamentaria Brito agregou que se busca construir uma agenda para combater os males da região com metodologias e protocolos que poderão ser aplicados em todos os países.
O Parlamentar Karlen complementou dizendo que hoje em dia se buscam várias medidas; como por exemplo, melhores políticas de medicamentos nos países integrantes do MERCOSUL, uma seguridade sanitária e um calendário de vacinas.
Durante a exposição dos Técnicos em saúde do Brasil, Giovanni Evelim Coelho, Coordenador da Atenção e Promoção de Saúde (VPAAPS/FIOCRUZ), destacou a transparência com a que o Brasil está levando e investigando o tema do Zika. O Dr. Guilherme Franco Netto, Assessor da Vice-Presidência de Ambiente do Brasil, destacou que uma iniciativa aplicada no Brasil é a da formação dos trabalhadores da saúde, e nos Institutos de Saúde para Crianças e Adolescentes.
Cabe assinalar que este Protocolo de Vigilância epidemiológica no MERCOSUL será discutido no Pleno da Sessão Ordinária, onde se buscará estabelecer como objetivo principal o fortalecimento do sistema de vigilância epidemiológica que permita identificar e caracterizar de forma rápida os casos de Zika.
Agencia PARLASUL – ma – as